Compositor: Jose Cano
Duas mulheres de mãos dadas
Não é nada que possa interferir com a moral
Lá onde a dúvida se instala
É que este ato é feito debaixo da mesa
Quando elas estão sozinhas, pois elas não tem nada a perder
Depois das mãos, a pele de todo o resto
Um amor que é secreto
Mesmo nuas, não poderiam escondê-lo
Então, sob os olhos dos outros
Na rua, elas se disfarçam sob a amizade
Uma delas diz que está agindo mal
E o outra diz que é melhor contar
O que pensam ou dizem, não poderiam fazer nada a respeito
Parar pombas em pleno voo
É joga-las ao chão
Uma mulher com uma mulher
Eu não quero julgar
Eu não vou atirar a primeira pedra
E se, empurrando a porta
Eu encontrá-las boca a boca na sala de estar
Eu não me atreveria a tossir
Se me incomoda, eu só vou embora
Com minhas pedras elas construiriam sua fortaleza
Parar pombas em pleno voo
É joga-las ao chão
Uma mulher com uma mulher
Uma delas diz que está agindo mal
E o outra diz que é melhor contar
O que pensam ou dizem, não poderiam fazer nada a respeito
Parar pombas em pleno voo
É joga-las ao chão
Uma mulher com uma mulher
Parar pombas em pleno voo
É joga-las ao chão
Uma mulher com uma mulher